sexta-feira, 14 de março de 2008

MATRIZ IDENTIDADE




Estou na minha aula de GAAL (Só para constar, Geometria Analítica e Álgebra Linear).
Não consigo me concentrar por mais que eu tente. Meus pensamentos estão longe, em outra dimensão quem sabe.
Tive uma semana atribulada: calourada, trote, calourada. Meu fígado precisará de pelo menos 1 mês para sua regeneração completa (pra quem não sabe já tive hepatite por isso não posso brincar com meu amigo produtor de bile). E apesar de tudo que houve decidi que hoje (10/03/2008) começaria a estudar. Mas essa aula não está contribuindo.
Muitos que lerão isso não conhecem a infra-estrutura da UFV, mas peço que relevem. Estou no PVA, na sala 277. A sala mais escura, quente, abafada de todo o campus. Não há janelas, apenas alguns basculantes numa inclinação que escurece ainda mais o recinto. Só há um ventilador e a porta tem o carma de ficar fechada.
Estou num estado de tremenda agonia. Uma falta de ar que me traz uma sensação caustrofóbica, e olha que essa doença eu não tenho (Zé Meningite!).
Toda hora fico apertando a tecla do meu celular para verificaras horas.
Depois que comecei a escrever percebo que o tempo começou a passar mais rápido. É nessas horas que me dá gosto fazer física, TUDO É RELATIVO! Salve Sr. Albert!
“Vamos treinar então? Façam esse exercício:” Acho que foi a primeira frase com algum tipo de nexo que prestei atenção.
A professora até que tenta dar uma aula decente, mas infelizmente sou obrigado a dizer que não dá pra ser assim.
Aperto mais uma vez a tecla do celular.
O tempo! Esse que cismou de fazer hora com minha cara hoje. Entenderam o trocadilho? Tempo, Hora...
Ele é a única variável igual para todo mundo. Mas uma coisa é o tempo físico e outra, o tempo percebido. Este varia e depende do estado emocional de cada pessoa. Nem preciso falar como vai o meu.
Mudando da psicofísica para algo sem relação nenhuma, acabo de ouvir duas palavras novas em álgebra das quais não fui apresentado período passado: Posto e Nulidade.
O que significa? Prefiro não comentar, deixa pra próxima.
No ensino médio tinha uma sirene que avisava que a aula terminara, e meu inconsciente também a tem.
Acho que já enrolei bastante por hoje.
Chega de álgebra!
Que toque a sirene!

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