quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

MEROS IMORTAIS


Tenho que confessar algo!
Disse a uma amiga que já tinha algo pronto pra postar aqui, mas estava mentindo. Desculpa Refrigereco!
Pensei muito sobre o que poderia escrever aqui e por incrível que pareça as idéias estão se confrontando na minha mente.Uma ânsia tremenda em escrever ,em dizer para o mundo algo do tipo : “ Ow, eu também exponho minhas idéias !”
Tudo bem que eu sou a pessoa que defendeu as atitudes da Bruna Surfistinha na redação do ENEM (Sim! Eu já li dois dos livros dela), mas isso não vem ao caso nesse momento.
Posso afirmar uma coisa, minhas férias têm se tornado mais produtivas nessa ultima semana. Valha me Deus! Antes tarde do que nunca.
Estávamos eu e Feliz (o eleito para ser o tal anão tão comentado no ultimo post) em sua casa, quando um momento nostalgia baixou sobre nós. Tiramos assuntos do arco da velha para conversar e um deles, talvez o mais comentado, foi a história de uma banda de Blues que já teve vários nomes, todos com algo por trás. Prefiro não dar nomes aos bois, pois minha intenção hoje é contar sobre o valor da amizade e não falar sobre a banda.
Sei que esse é um assunto clichê, principalmente agora que a Globo transmite uma minissérie chamada “QUERIDOS AMIGOS”, mas vale a pena correr o risco de falar sobre o tema.
Quando realmente nasce uma amizade? Sério, quando posso ter certeza que encontrei um amigo de verdade?
Eu mesmo há alguns anos atrás forçava e muito ser amigo das pessoas. Achava que daquela forma seria retribuído da mesma maneira. Só dei com os burros n´água.
Voltando a bandinha que havia comentado, veio uma dúvida. Posso ser amigo de alguém que não faz parte do meu círculo de amizade? Ou seja, no momento em que um grupo de amigos se une, alguém de fora pode adentrar sem quebrar a harmonia?
Não quero resposta, nem tão pouco penso em responder. Mas rapidamente direi formas com que AMIGOS meus me conquistaram e pude ver que algo estava por acontecer...

  • Ligar de 15 em 15 minutos e perguntar, onde c tá?
  • Falar que “Montanha Mágica” é nossa musica por alusão ao ópio na parte da papoula da Índia.
  • Conviver uma boa parte do dia, brigando e rindo. Chamando um de Gudiness e o outro de Trekim.
  • Voltar no mesmo ônibus depois de um vestibular arrasador e do nada passar natal juntos.
  • Ser chamado de eterno mentiroso!
  • Assistir a briga na comunidade dos calouros de zootecnia juntos.
  • Ser sócio no perfil de um terceiro.

Bem, a amizade tem uma força que as vezes me assusta. Ninguém é tão bom que consiga sobreviver sozinho!

Ah Feliz, eu sei a diferença entre Blues e Jazz!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A ARTE DE SER FELIZ [2]


Tenho pensado em várias coisas nos últimos dias, que estão me fazendo refletir bastante sobre o porquê da palavra FELICIDADE estar sumindo com uma rapidez considerável do cotidiano das pessoas.
Para os que me conhecem sabem que algo que eu gosto de fazer é rir, dar boas gargalhadas de coisas pequenas, fúteis aos olhos de quem deixa a razão em primeiro plano. Um verdadeiro Palhaço, nas horas certas e nem tão certas assim!
Discutindo certa vez com um amigo, a respeito que se nós fossemos um dos Sete anões qual seríamos veio uma dúvida na minha cachola: Mestre, Feliz, Zangado ou Atchim? Qual deles melhor me representaria? Na verdade, todos eles de alguma forma são traços da minha personalidade (um pouco líder, um pouco bobo, um pouco bravo, um pouco hipocondríaco). Naquele dia, ficou decidido que eu seria o Mestre, talvez pelo meu espírito de liderança ou por simplesmente gostar de mandar.
Mas meu lado Feliz tem sido mais marcante e tem sido mais comumente visto pelos que convivem comigo. E por isso posso afirmar: O mundo não está sabendo Rir.
Graças a Deus possuo vários amigos dos quais posso me orgulhar, mas fazendo uma inFELIZ alusão ao filme, Super Xuxa contra o Baixo-Astral, a tristeza tá PEGANDO geral.
São tristezas dos mais diversos tipos: Solidão, depressão, Cansaço, Doenças, traições... Não quero entrar em detalhes por que isso não vem ao caso.
Tenho tentado, na minha vil sabedoria de seguidor de Albert Einstein fazer o posso para ajudar esse pessoal.
Sei que tenho feito o melhor possível, ao menos o MEU melhor possível. Mas essa minha ânsia de querer abraçar o mundo sozinho às vezes não tem dado certo. Não são todos que consigo ajudar. Gostaria muito, mas...
Um texto antigo, da época que eu estudava para os vestibulares, escrito por Cecília Meireles me veio agora como num estalo. Se não me engano se chama "A arte de ser feliz", onde um garotinho observa da janela uma pomba num ovo de louça e um homem de dedos magros regando um canteiro numa cidade parecida ser feita de Giz. Ele comprova que a felicidade está nas coisas simples, como estar junto de um amigo e rir de coisas tolas.
Agora estou olhando pela janela do meu quarto. Não vejo uma cidade feita de giz, mas vejo um Muro, e por mais que eu tente fazer uma Metáfora eu não consigo, então finja que é a cidade tão falada. Assim pra não perder o costume de ser sem noção, termino com a celebre frase... “A VIDA É BELA BASTA APENAS... OLHAR PELA JANELA”