sexta-feira, 14 de março de 2008

CHAOS


Estava relutando em ouvir Skank. Mas não consegui. Bem, aqui estou eu, deitado em minha cama (se é que posso chamar isso de cama) ouvindo Cosmotron, um CD desta que é minha banda predileta e que não faço cerimônias em fazer tal afirmação.
Devido a alguns fatos, meu estado de saúde não está o melhor hoje. Até mesmo injeção com antibiótico ( acho que era pelo menos) eu tomei a tarde.
Em contrapeso a isso, meu peito cisma em sentir falta de amigos queridos espalhados por esse mundão de Deus. Para contribuir com esse meu estado carente, assisti mais cedo a alguns Movie Makes feitos para a minha formatura, nunca soube plural de palavras compostas em inglês).
Neles estavam as fotos do pessoal que eu convivi no ensino médio.
Não serei hipócrita o bastante pra dizer que sinto falta de todos que vi hoje. É bem verdade que são poucos aqueles que fizeram meu coração apertar. Mas que poucos!
Mestre Samuel, o qual estou ouvindo agora assim como já havia dito, me ajudará com palavras expressar o que tenho para dizer a esses meus amigos.
Para inicio de conversa já peço desculpas.
Primeiro por não revelar quem são os donos de cada música-conselho explicitamente. E segundo porque poderá parecer incoerente o que escreverei.


ARROZ: “Ela desapareceu como a lua que vai por trás das nuvens e ninguém nas calçadas e se não há ninguém, é por que não há ninguém.
Ou quem pode admitir que tem, motivos para viver por alguém. ”

DUNGA: “Eu sei que essa vida contém cenas de perplexidade, esse filme pensando bem, é impróprio para qualquer idade. Agora, siga, pegue aquela pista! Não vou voltar, ainda tendo em vista, que a confusão humana se tornou ilícita. Chora, se emociona e posa pra revista. Olha é depois da reta, até depois de ter sua missão completa . Depois de ver que não houve meta, que a felicidade, é Deus que soletra.”

FELIZ
: “A luz batendo no meu rosto é o sol mais quente que senti. Queimando planta, gente e tudo o que nasce por aqui. Algum mal fiz pra tanta resposta má. Do sol, montanha, vento e mar.
“O tempo veio hoje me encontrar, Vem me falar de uma chance.”

MANA
: “A minha casa está onde está o meu coração . Ele muda, minha casa não. No campo, em minas, terras gerais, ou qualquer lugar. Onde estou a minha casa está. “

LINDA
: “Que a lente do amor aumente, faça em presença o que é ausente, porque só se vive por um triz.
Só o amor pode juntar o que o desejo separou. “Não poderia ontem se vestir de amanhã.”

Amigos, sinto falta de vocês sim. Fico feliz em ser brasileiro e falar português pois posso expressar tudo o que sinto em uma única palavra : Saudade !
Sendo honesto comigo mesmo ( pois é necessário) se cada dia é diferente, e nós sabemos que sim, me defino como um anjo e não presto apesar disso. Sou só eu no meio dessa gente aqui.
Peço que deixem que passeie minha loucura gentilmente por ai.
Confesso que nem eu entendi direito o que estava querendo dizer com esse ultimo parágrafo.
Paranóia!

MATRIZ IDENTIDADE




Estou na minha aula de GAAL (Só para constar, Geometria Analítica e Álgebra Linear).
Não consigo me concentrar por mais que eu tente. Meus pensamentos estão longe, em outra dimensão quem sabe.
Tive uma semana atribulada: calourada, trote, calourada. Meu fígado precisará de pelo menos 1 mês para sua regeneração completa (pra quem não sabe já tive hepatite por isso não posso brincar com meu amigo produtor de bile). E apesar de tudo que houve decidi que hoje (10/03/2008) começaria a estudar. Mas essa aula não está contribuindo.
Muitos que lerão isso não conhecem a infra-estrutura da UFV, mas peço que relevem. Estou no PVA, na sala 277. A sala mais escura, quente, abafada de todo o campus. Não há janelas, apenas alguns basculantes numa inclinação que escurece ainda mais o recinto. Só há um ventilador e a porta tem o carma de ficar fechada.
Estou num estado de tremenda agonia. Uma falta de ar que me traz uma sensação caustrofóbica, e olha que essa doença eu não tenho (Zé Meningite!).
Toda hora fico apertando a tecla do meu celular para verificaras horas.
Depois que comecei a escrever percebo que o tempo começou a passar mais rápido. É nessas horas que me dá gosto fazer física, TUDO É RELATIVO! Salve Sr. Albert!
“Vamos treinar então? Façam esse exercício:” Acho que foi a primeira frase com algum tipo de nexo que prestei atenção.
A professora até que tenta dar uma aula decente, mas infelizmente sou obrigado a dizer que não dá pra ser assim.
Aperto mais uma vez a tecla do celular.
O tempo! Esse que cismou de fazer hora com minha cara hoje. Entenderam o trocadilho? Tempo, Hora...
Ele é a única variável igual para todo mundo. Mas uma coisa é o tempo físico e outra, o tempo percebido. Este varia e depende do estado emocional de cada pessoa. Nem preciso falar como vai o meu.
Mudando da psicofísica para algo sem relação nenhuma, acabo de ouvir duas palavras novas em álgebra das quais não fui apresentado período passado: Posto e Nulidade.
O que significa? Prefiro não comentar, deixa pra próxima.
No ensino médio tinha uma sirene que avisava que a aula terminara, e meu inconsciente também a tem.
Acho que já enrolei bastante por hoje.
Chega de álgebra!
Que toque a sirene!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Bomba Atômica!

Pra quem não sabe, durante meus anos do ensino médio um grande professor e amigo me adotou como filho.. Grande Alécio! Hoje navegando pelo Youtube encontrei essa entrevista com meu Pai ensinando como fazer uma Bomba Atômica... Como ele mesmo diria, de Físico e de louco todos temos um pouco