sábado, 23 de fevereiro de 2008

A ARTE DE SER FELIZ [2]


Tenho pensado em várias coisas nos últimos dias, que estão me fazendo refletir bastante sobre o porquê da palavra FELICIDADE estar sumindo com uma rapidez considerável do cotidiano das pessoas.
Para os que me conhecem sabem que algo que eu gosto de fazer é rir, dar boas gargalhadas de coisas pequenas, fúteis aos olhos de quem deixa a razão em primeiro plano. Um verdadeiro Palhaço, nas horas certas e nem tão certas assim!
Discutindo certa vez com um amigo, a respeito que se nós fossemos um dos Sete anões qual seríamos veio uma dúvida na minha cachola: Mestre, Feliz, Zangado ou Atchim? Qual deles melhor me representaria? Na verdade, todos eles de alguma forma são traços da minha personalidade (um pouco líder, um pouco bobo, um pouco bravo, um pouco hipocondríaco). Naquele dia, ficou decidido que eu seria o Mestre, talvez pelo meu espírito de liderança ou por simplesmente gostar de mandar.
Mas meu lado Feliz tem sido mais marcante e tem sido mais comumente visto pelos que convivem comigo. E por isso posso afirmar: O mundo não está sabendo Rir.
Graças a Deus possuo vários amigos dos quais posso me orgulhar, mas fazendo uma inFELIZ alusão ao filme, Super Xuxa contra o Baixo-Astral, a tristeza tá PEGANDO geral.
São tristezas dos mais diversos tipos: Solidão, depressão, Cansaço, Doenças, traições... Não quero entrar em detalhes por que isso não vem ao caso.
Tenho tentado, na minha vil sabedoria de seguidor de Albert Einstein fazer o posso para ajudar esse pessoal.
Sei que tenho feito o melhor possível, ao menos o MEU melhor possível. Mas essa minha ânsia de querer abraçar o mundo sozinho às vezes não tem dado certo. Não são todos que consigo ajudar. Gostaria muito, mas...
Um texto antigo, da época que eu estudava para os vestibulares, escrito por Cecília Meireles me veio agora como num estalo. Se não me engano se chama "A arte de ser feliz", onde um garotinho observa da janela uma pomba num ovo de louça e um homem de dedos magros regando um canteiro numa cidade parecida ser feita de Giz. Ele comprova que a felicidade está nas coisas simples, como estar junto de um amigo e rir de coisas tolas.
Agora estou olhando pela janela do meu quarto. Não vejo uma cidade feita de giz, mas vejo um Muro, e por mais que eu tente fazer uma Metáfora eu não consigo, então finja que é a cidade tão falada. Assim pra não perder o costume de ser sem noção, termino com a celebre frase... “A VIDA É BELA BASTA APENAS... OLHAR PELA JANELA”

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