
Bem , aqui estou eu escrevendo num blog. Na verdade nunca me imaginei nessa função , pois até certo tempo atras não fazia idéia do que isso significava. Sou da época dos famosos fotologs e do MIRC ( esse nem tanto ).
Peço para aqueles que por ventura venham acessar essa página que não levem em consideração os erros que com certeza vou fazer aqui , pois estou escrevendo mesmo para passar o tempo .
Hoje mesmo estava pensando comigo mesmo ( nem sei se isso é um pleonasmo - muito menos se pleonasmo é a palavra que eu gostaria falar ) se eu sou algum tipo de compusivo por remedios.
Um pouco mais cedo , decidi dormir por que estava começando a sentir um pouco de dor de cabeça, não adiantou. acordei com uma cefaléia insuportável.
Tomei um remédio por conta própia e pensei comigo.. de Novo né Heleno ?
Voltando aos velhos hábitos de tomar remédio a reviria.
Se eu tivesse coragem iria a um médico. Sei até o que ele falaria...
Você sofre de HIPOCONDRIA.
Que É um medo por vezes sem justificação, mas que convence que se sofre duma doença grave, embora depois de avaliado clinicamente nada se encontre. É na verdade uma condição neurótica caracterizada por uma pessoa preocupar-se exageradamente com a sua saúde física, acabando por sentir todas as enfermidades que o mundo à sua volta se queixa. Manifesta uma profunda ansiedade, sempre atemorizada com um estado de hipotética invalidez, de dores que ainda não existem, vivendo sempre um mau-estar físico, e o mais trágico, na grande maioria dos casos, o medo terrorífico da morte!
Os hipocondríacos sempre angustiantemente preocupados com a sua saúde procuram constantemente consultas médicas, submetem-se a numerosos testes e tratamentos numa busca incessante de tranquilização médica para as suas dúvidas, ou acabam por encontrar um médico que finalmente faça o diagnóstico temido, sempre presente obcecadamente gravado na sua mente, num conflito intrapsíquico de atracção-repulsão inconsciente ou conscientemente desejado.
Possivelmente aqueles que nunca tiveram a atenção afectiva tão ambicionada e naturalmente que lhes é devida, a enfermidade pode ser o chamariz dessa atenção tão desejada! A solidão afectiva nas crianças leva-as muitas vezes a queixarem-se de dores que ainda não existem, de indisposições físicas imaginárias, para que os adultos olhem para elas, e surja a atenção desejada pela criança que normalmente é ignorada. Com a continuidade o físico começa mesmo a ser afectado pois tanto diz que lhe dói, que está mal, que a força da mente domina o corpo! Outra causa que pode originar mais tarde hipocondria, é o contrário da exposta atrás: uma normal doença infantil torna-se objecto de tanta atenção e mimo, de hiperpreocupação e cuidados exagerados, que pode desenvolver mais tarde uma preocupação mórbida acerca das doenças que podem surgir na criança; esta vai assimilando, e a mais pequenina ferida é motivo de gritos e constantes desinfecções numa angústia apavorante! Admite-se portanto com provas justificativas que a hipocondria, como disse atrás, é mais comum em pessoas que na infância poderiam ter tido uma real enfermidade orgânica, ou também que foram submetidas a uma superprotecção, a uma vigilância exagerada e ansiosa sobre o seu estado de saúde. Outra causa é o contacto de crianças desde tenra idade, com a angústia de familiares que de perto estavam sempre ou realmente enfermos num ambiente de sofrimento, ou então queixando-se num mundo de lamentações de dores, de males criando um doentio e mórbido ambiente bem nefasto e trágico por vezes para essas crianças que nele vivem! Mais uma vez, como tantas centenas de “outras vezes” a criança é vítima da ignorância, e das situações básicas daquelas que as lançaram no caos do mundo. Também nas pessoas idosas pode surgir hipocondria, e uma das causas vulgares da doença é a sua triste solidão e queixam-se, lamentam-se com dores e mal-estar físico, num chamamento de atenção à sua pessoa quase ignorada!
Os hipocondríacos como sentem profundamente que o seu estado de saúde é mais ou menos angustiantemente preocupante, vivem quase sempre atemorizados em contrair doenças graves, e podem centrar-se num determinado órgão ou numa só doença, no meu caso a famosa LABIRINTITE.
Os hipocondríacos sempre angustiantemente preocupados com a sua saúde procuram constantemente consultas médicas, submetem-se a numerosos testes e tratamentos numa busca incessante de tranquilização médica para as suas dúvidas, ou acabam por encontrar um médico que finalmente faça o diagnóstico temido, sempre presente obcecadamente gravado na sua mente, num conflito intrapsíquico de atracção-repulsão inconsciente ou conscientemente desejado.
Possivelmente aqueles que nunca tiveram a atenção afectiva tão ambicionada e naturalmente que lhes é devida, a enfermidade pode ser o chamariz dessa atenção tão desejada! A solidão afectiva nas crianças leva-as muitas vezes a queixarem-se de dores que ainda não existem, de indisposições físicas imaginárias, para que os adultos olhem para elas, e surja a atenção desejada pela criança que normalmente é ignorada. Com a continuidade o físico começa mesmo a ser afectado pois tanto diz que lhe dói, que está mal, que a força da mente domina o corpo! Outra causa que pode originar mais tarde hipocondria, é o contrário da exposta atrás: uma normal doença infantil torna-se objecto de tanta atenção e mimo, de hiperpreocupação e cuidados exagerados, que pode desenvolver mais tarde uma preocupação mórbida acerca das doenças que podem surgir na criança; esta vai assimilando, e a mais pequenina ferida é motivo de gritos e constantes desinfecções numa angústia apavorante! Admite-se portanto com provas justificativas que a hipocondria, como disse atrás, é mais comum em pessoas que na infância poderiam ter tido uma real enfermidade orgânica, ou também que foram submetidas a uma superprotecção, a uma vigilância exagerada e ansiosa sobre o seu estado de saúde. Outra causa é o contacto de crianças desde tenra idade, com a angústia de familiares que de perto estavam sempre ou realmente enfermos num ambiente de sofrimento, ou então queixando-se num mundo de lamentações de dores, de males criando um doentio e mórbido ambiente bem nefasto e trágico por vezes para essas crianças que nele vivem! Mais uma vez, como tantas centenas de “outras vezes” a criança é vítima da ignorância, e das situações básicas daquelas que as lançaram no caos do mundo. Também nas pessoas idosas pode surgir hipocondria, e uma das causas vulgares da doença é a sua triste solidão e queixam-se, lamentam-se com dores e mal-estar físico, num chamamento de atenção à sua pessoa quase ignorada!
Os hipocondríacos como sentem profundamente que o seu estado de saúde é mais ou menos angustiantemente preocupante, vivem quase sempre atemorizados em contrair doenças graves, e podem centrar-se num determinado órgão ou numa só doença, no meu caso a famosa LABIRINTITE.
Agora a única coisa que eu espero e talvez seja a pessoa que consiga isso é um rémedio para essa " doença ". Pois é melhor tomar um rémedio só do que vários.
Zé menigite termina essa postagem com um certo tom de ironia.
Zé menigite termina essa postagem com um certo tom de ironia.
Um comentário:
Concordo com o texto qdo diz que tudo começa na infância. Aliás, a infância é a base né, é lá que tudo se forma... Uma criança doente, um adulto carente. Sempre assim.
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